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  Olá Pequenos Seres,

  Trazemos-vos mais uma publicação obrigatória, desta vez vão ter acesso às Ted Talks que apresentámos na sala de aula. Neste trabalho podíamos escolher um tema qualquer e tínhamos de o associar a conceitos de psicologia. 

  Nesta página vão puder ver os powerpoints que foram apresentados e alguma informação acerca dos temas.

Psicologia do Desporto

  Ninguém se atreve a questionar a importância que tem uma boa condição física na carreira de um atleta, mas, muitas vezes, são os fatores psicológicos que acabam por ser decisivos num resultado desportivo ou até na construção de um percurso de
sucesso. A psicologia contribui significativamente para o desempenho dos atletas e equipas e para o desenvolvimento do estado de saúde mental e físico de qualquer ser humano no dia a dia.

  • Autoconfiança: influencia positivamente a tomada de decisões, a resiliência perante desafios e a persistência na busca de metas. Ao confiarem nas suas habilidades, os atletas encaram as competições com determinação, lidam melhor com a pressão e mantêm uma motivação intrínseca, tornando a autoconfiança um fator fundamental para o sucesso no desporto.

  • Controlo emocional: O controlo das emoções é crucial para lidar com o stress, a pressão e as adversidades durante as competições. A psicologia desportiva disponibiliza ferramentas para gerir eficazmente as emoções e manter o foco. É crucial nos momentos de alta pressão como o final de um jogo de qualquer desporto, quando se está a perder, etc…

  • Concentração e foco: A capacidade de manter a atenção nas tarefas específicas, ignorando distrações, é essencial para uma execução precisa das habilidades técnicas. Além disso, a concentração permite uma tomada de decisão rápida e eficaz durante competições, enquanto o foco ajuda a lidar com a pressão e reduzir erros. No treino, a concentração contribui para um aprendizagem mais eficiente, e a habilidade de manter o foco melhora o controlo emocional, evitando que distrações interfiram no desempenho.

  • Resiliência e Aprendizagem com o erro: A resiliência é crucial para ultrapassar desafios, lidar com falhas e manter uma mentalidade positiva perante adversidades. Capacita os atletas a adaptarem-se a mudanças e a encararem obstáculos como oportunidades de crescimento. Paralelamente, a aprendizagem com os erros é essencial. Cada falha oferece uma oportunidade de identificar áreas de melhoria, desenvolver estratégias mais eficazes e promover um crescimento pessoal. Por isso, ao juntar a resiliência com o aprender com os erros, os atletas focam-se na melhoria contínua, transformando desafios em oportunidades de desenvolvimento constante.

Aqui estão algumas estratégias e abordagens:

1. Reflexão pós-competição: A reflexão pós-competição é uma técnica crucial no desporto. Envolve a análise objetiva do desempenho, identificação de pontos fortes/fracos, estabelecimento de metas, desenvolvimento de estratégias mentais e aprendizado com erros. Essa prática promove autoconhecimento, celebração de sucessos e contribui para o desenvolvimento resiliente, preparando os atletas para desafios futuros.
2. Aceitação das emoções: A aceitação das emoções no desporto é uma técnica envolve reconhecer e permitir naturalmente as emoções, promovendo consciência emocional, validação dos sentimentos e redução da resistência. Ao aceitar as emoções, os atletas mantêm o foco na performance, desenvolvem resiliência emocional e melhoram o bem- estar geral. Essa abordagem autêntica contribui para uma mentalidade mais positiva e uma gestão mais eficaz do stress associado à prática desportiva de alto nível.
3. Foco no processo em vez do resultado: Focar no progresso em vez do resultado no desporto significa valorizar o crescimento pessoal, aprendizado e esforços individuais em vez de se fixar apenas em vitórias ou derrotas. Essa abordagem reduz a pressão. promove o desenvolvimento de habilidades e mantém uma motivação sustentável, proporcionando uma experiência desportiva mais gratificante. A prática regular de atividade física e desporto pode ter vários efeitos benéficos no cérebro. Aqui estão alguns dos principais impactos:
1. Melhoria da Função Cognitiva: Incluindo funções executivas, memória de trabalho e atenção. O exercício estimula o fluxo sanguíneo para o cérebro, promovendo a saúde cerebral.

2. Libertação de Neurotransmissores: O exercício aumenta a liberação de neurotransmissores, como dopamina e serotonina, que estão associados ao humor, motivação e bem-estar. Esses neurotransmissores desempenham um papel vital na regulação do humor e na prevenção de distúrbios relacionados à saúde mental, como depressão. (desporto reduz de 20-30% a probabilidade de depressão)
3. Crescimento de Novas Células Cerebrais (Neurogênese): Estudos indicam que o exercício regular pode promover a neurogênese, o crescimento de novas células cerebrais. Isso ocorre principalmente no hipocampo, uma região crucial para a memória e aprendizagem.
4. Redução do stress e Ansiedade: O exercício físico é conhecido por reduzir os níveis de cortisol, a hormona do stress. Além disso, a atividade física regular pode ter efeitos positivos na redução da ansiedade e na melhoria do humor.

5. Aumento do Volume Cerebral: Algumas pesquisas sugerem que pessoas que se exercitam regularmente podem apresentar um aumento no volume cerebral, especialmente em áreas associadas ao processamento cognitivo.

6. Melhoria da Qualidade do Sono: O exercício regular está relacionado a uma melhoria na qualidade do sono. Um sono adequado é essencial para a função cognitiva, consolidação da memória e regulação do humor.
7. Prevenção de Doenças Neurodegenerativas: Há evidências de que o exercício regular pode ajudar na prevenção de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer e o Parkinson. O aumento do fluxo sanguíneo e a promoção do crescimento neuronal podem desempenhar um papel protetor.

8. Melhoria na Concentração e Desempenho Escolar: Crianças e adolescentes que praticam atividades físicas regularmente podem experimentar melhorias na concentração, desempenho académico e habilidades cognitivas.


https://ipdj.gov.pt/documents/20123/123573/GrauIII_01_Psicologia.pdf/cbdf518a-ea37-23b8-0872-f0f750dbabf3?t=1574941887998
https://tribuna.expresso.pt/opiniao/2016-11-09-O-lado-humano-de-um-superatleta-os-casos-de-Phelps-e-Iniesta
https://ge.globo.com/eu-atleta/saude-mental/noticia/2022/05/06/como-o-exercicio-ajuda-a-prevenir-e-tratar-a-depressao.ghtml

Psicologia do Sorriso

              Sorriso é uma expressão facial decorrente da contração dos músculos das extremidades da boca. A psicologia define como sorriso como fenómeno que resulta da interação de diversos estados neuro psicofisiológicos e codificando-o como elementos do sistema comunicacional identificando o sistema nervoso central. O sorriso é configurado como. Expressão de uma emoção que se trata de uma reação afetiva imediata a estímulos exteriores e provoca alterações psicofisiológicas.

              Quando sorrimos, o cérebro liberta neuro peptídeos, como endorfinas, dopamina e serotonina. Estes produtos químicos são responsáveis por nos fazer sentir bem. As endorfinas atuam como analgésicos naturais e criam uma sensação de bem-estar, enquanto a dopamina aumenta a sensação de prazer e recompensa. A serotonina é conhecida como o neurotransmissor do bem-estar contribuindo para a felicidade.  Sorrir também estimula a libertação de oxitocina que é frequentemente chamado de “hormona do amor” porque desempenha um papel fundamental nos vínculos e relacionamentos sociais. Fortalece as conexões interpessoais, aumentando a confiança e a empatia para com os outros.

              Embora a interpretação de comunicação possa variar, um sorriso é universalmente reconhecido como uma expressão de felicidade, calor e positividade. Esta compreensão inata permite que os sorrisos transcendam as barreiras linguísticas e conectem os indivíduos num nível mais profundo.

               Os sorrisos genuínos e falsos têm diferenças sutis, muitas vezes percebidas através de expressões faciais e contextos sociais. Um sorriso genuíno, muitas vezes chamado de "sorriso Duchenne", envolve não apenas os músculos ao redor da boca envolvendo a contração do músculo zigomático principal, mas também os olhos, resultando em linhas ao redor dos olhos conhecidas como "pés de galinha". Esse sorriso está geralmente associado a emoções reais de felicidade, alegria ou satisfação.  Por outro lado, um sorriso falso pode envolver apenas os músculos ao redor da boca, sem ativar os músculos dos olhos. Essa falta de envolvimento ocular pode ser um indicativo de que o sorriso não reflete uma emoção genuína, sendo usado por razões sociais ou para mascarar verdadeiros sentimentos. A psicologia do sorriso também explora o conceito de sorriso inibido, que ocorre quando alguém tenta sorrir, mas os seus sentimentos internos contradizem a expressão facial. Essa desconexão entre a expressão facial e as emoções subjacentes pode revelar conflitos internos, destacando a complexidade da comunicação não verbal. Além disso, o sorriso pode desempenhar um papel importante em situações de conflito, servindo como uma ferramenta para reduzir tensões e encontrar soluções colaborativas.

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https://www.psychologicalscience.org/observer/the-psychological-study-of-smiling

https://www.waldenu.edu/online-bachelors-programs/bs-in-psychology/resource/the-power-of-smiling

https://bdigital.ufp.pt/bitstream/10284/2888/3/33-48.pdf

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Psicologia do Trauma

       A psicologia do trauma é um campo de estudo que se dedica a compreender os impactos psicológicos resultantes de experiências traumáticas. Trauma pode ser definido como qualquer evento que cause uma resposta emocional avassaladora e perturbadora, sobrecarregando a capacidade de uma pessoa de lidar com a situação. Essas experiências podem variar desde eventos únicos, como acidentes graves ou assaltos, até situações prolongadas de abuso físico, emocional ou negligência.

      A compreensão do trauma tem evoluído ao longo do tempo, com psicólogos e pesquisadores explorando as complexidades dos efeitos a longo prazo nas mentes e nas vidas das pessoas afetadas. Uma abordagem fundamental na psicologia do trauma é o reconhecimento de que as respostas variam de pessoa para pessoa, não apenas em termos de intensidade, mas também na forma como o trauma é processado e manifestado.

      É comum que as pessoas que tenham vivenciado traumas apresentem sintomas como flashbacks, pesadelos, evitação de situações relacionadas ao evento traumático, hipervigilância e alterações de humor. A presença desses sintomas pode indicar transtornos de stress pós-traumático (TEPT), que é uma resposta prolongada e persistente ao trauma.

      A psicologia do trauma também explora a forma como o trauma pode alterae a formação da identidade e a percepção do mundo. Pode resultar em uma reestruturação significativa das crenças sobre si mesmo, sobre os outros e sobre a segurança do mundo. O trauma pode abalar a confiança nas relações interpessoais e influenciar negativamente a capacidade de regular emoções.

      Além disso, os psicólogos do trauma dedicam-se a entender os mecanismos de resiliência. Algumas pessoas conseguem superar experiências traumáticas e desenvolver uma resiliência notável, enquanto outras podem lutar mais intensamente com os efeitos a longo prazo. Fatores como o suporte social, a qualidade das relações e a procura por ajuda profissional desempenham papéis cruciais na recuperação.

      O tratamento da psicologia do trauma frequentemente envolve abordagens terapêuticas específicas, como a terapia cognitivo-comportamental, a terapia de exposição e a terapia de EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing). Essas abordagens visam ajudar as pessoas a processar e integrar as experiências traumáticas, promovendo a adaptação saudável e a recuperação.

Em resumo, a psicologia do trauma é um campo vital para compreender como as experiências impactam a mente humana e como podemos ajudar as pessoas a recuperarem dos efeitos devastadores do trauma, promovendo a cura e a resiliência.

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https://www.mentepositiva.pt/areas-de-intervencao/trauma-psicologico/

https://www.mentepositiva.pt/areas-de-intervencao/trauma-psicologico/

https://www.institutocriap.com/blog/psicologia/psicotraumatologia-impacto-traumas-psicologicos

Psicologia dos Sonhos

   Hoje trago-vos o tema da psicologia dos sonhos, porque quantas vezes já nos perguntámos o que são, porque acontecem, etc. Por isso, vou explicar-vos o que são, porque sonhamos, qual a finalidade, o que são os pesadelos, o que são os sonhos para a psicologia, a importância do seu significado para a mesma e alguns significados para a mesma e alguns significados dos sonhos mais comuns.

   Primeiramente, vou começar por explicar a razão por ter escolhido este tema. Para quem não sabe, eu tenho dois irmãos bebés e já, muitas vezes, os vi sorrir enquanto dormiam ou até acordar a chorar com medo. Por esta razão, decidi investigar mais sobre este tema.

   Para começar, alguém sabe o que são s sonhos? (breves momentos para alguém responder). São experiências mentais que ocorrem durante o sono e são caracterizados por imagens que podem parecer reais enquanto sonhamos. Podem ser vívidos, surreais, emocionais e até desconcertantes. É durante o Rapid Eye Moment que os sonhos mais intensos acontecem.

   De seguida, porque acontecem os sonhos? É uma questão complexa e continua a ser um tema de debate na comunidade científica. Existem várias teorias, como por exemplo a da consolidação da memória, que sugere que os sonhos ajudam a processar e consolidar informações do dia anterior. Outra teorias defendem que servem para resolver conflitos emocionais ou até formar uma simulação para lidar com situações futuras.

    Qual a finalidade dos sonhos? Embora não haja consenso sobre este tema, muitos psicólogos consideram que desempenham um papel importante no processamento emocional, na criatividade e na resolução de problemas. Os sonhos podem fornecer revelações acerca de desejos, medos e objetivos.

   O que são os pesadelos? (breves momentos para alguém responder).São sonhos assustadores e perturbadores que podem causar ansiedade e desconforto intenso. Podem refletir preocupações subconscientes, traumas não resolvidos ou stress emocional.       Quanto à psicologia, estes são visto como forma de processamento emocional. Enfrentá-los pode levar a uma maior compreensão e resolução de conflitos internos.

   Qual a importância que os sonhos têm para a psicologia? Os sonhos desempenham um papel central na psicologia, especialmente na psicanálise de Freud e na psicologia analítica de Carl Jung. Freud acreditava que os sonhos eram a "estrada real para o inconsciente", enquanto Jung via os sonhos como mensagens simbólicas do inconsciente. Ambos os autores enfatizaram a importância de interpretar os sonhos para entender os aspetos ocultos do psicológico humano.

    A interpretação dos sonhos tem sido uma prática importante em tradições culturais ao longo da história. Na psicologia moderna, a análise dos sonhos pode fornecer insights sobre questões emocionais, relacionamentos interpessoais e desenvolvimento pessoal. Ao explorar os significados dos sonhos, podemos ganhar uma compreensão mais profunda de nós mesmos e das nossas motivações inconscientes.

    Por fim, deixo-vos alguns significados de sonhos mais comuns.

Casamento: busca por compromisso ou ansiedade relacionada ao mesmo, às responsabilidades;

Fracasso: medo do julgamento dos outros ou inseguranças em relação às próprias habilidades;

Perseguição: sentimentos de ansiedade ou sensação de pressão por circunstâncias externas;

Gravidez: início de novos projetos, ideias criativas ou crescimento pessoal

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