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Olá pequenos seres, na aula de psicologia vimos o filme “A experiência na prisão de Stanford” e foi-nos pedido para fazermos uma reflexão sobre ele, contar a história e relacioná-lo com a matéria das aulas, respondendo a algumas perguntas também.

 

O filme, gravado em 2015, dirigido por Kyle Patrick Alvarez, baseia-se numa experiência feita em 1971 onde um professor de psicologia na Universidade de Stanford, Philip Zambardo, recrutou um grupo de alunos com o objetivo de simular uma prisão para analisar o comportamento de cada um ao longo das supostas duas semanas. Mais à frente vamos ver que a experiência acaba por terminar mais cedo do que o previsto. Adaptaram o corredor e três salas para se parecer ao máximo como uma prisão.

 

Voluntariaram-se 75 alunos e apenas 21 de facto participaram na experiência, 9 prisioneiros e 12 guardas. A experiência procurava apenas estudantes rapazes a quem pagavam 15$ (14,27 euros) por dia. Os estudantes foram escolhidos para prisioneiros e guardas atirando uma moeda ao ar, sendo portanto uma escolha aleatória. Os prisioneiros foram detidos em casa por carros da polícia  verdadeiros e vestidos com uniformes que apenas os identificavam através de números e com toucas na cabeça de forma a tornar toda a experiência ainda mais real.

 

Os guardas receberam ordens como não usar violência física, darem acesso a condições básicas de higiene e que os prisioneiros tivessem direito a um certo tempo ao ar livre. Ordens essas que rapidamente os guardas ignoraram e desobedeceram. Começaram a acordar os prisioneiros a meio da noite para contagens e a fazer exercícios despropositados e alongaram-se para restrições às refeições básicas, horas a fio na “solitária” e diversas formas de humilhação. Com estes desrespeitos, o primeiro voluntário desistiu da experiência ao fim de 3 dias e esta acabou ao 6º dia.

O fracasso da experiência deveu-se ao comportamento de todos os envolvidos mas principalmente aos guardas uma vez que desrespeitaram as ordens básicas que lhes foram dadas. Podemos também culpar o professor uma vez que nunca impediu que os guardas exagerassem nos castigos.

 

Relacionando com a matéria, a psicologia criminal dedica-se a analisar racionalmente e através de experiências o comportamento de criminosos. Para esse efeito podem ser usados estudos psicológicos de personalidade e de outras características que podem ter e ver com o Direito Penal. Esta experiência contribui para a desenvolvimento da psicologia criminal uma vez que se conseguiram fazer vários estudos sobre as alterações do comportamento de todos os envolvidos.

 

Para terminar, na nossa opinião, apesar do mau resultado da experiência, esta foi importante para o desenvolvimento da sociedade uma vez que foi através dela que foi possível conhecer os seus problemas e sem a qual talvez não os conseguiríamos resolver.

 

Aconselhamos muito a que vejam o filme porque para além de toda esta reflexão, é também um ótimo entretenimento para um domingo à tarde em família.

WEBGRAFIA:

https://www.revistaquestaodeciencia.com.br/artigo/2021/11/11/os-50-anos-do-experimento-da-prisao-de-stanford

https://www.psymeetsocial.com/blog/artigos/experimento-da-prisao-de-stanford

https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia_criminal

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